

O diretor Presidente da ANIPA, Ivan Theisen, esteve em reunião com o Presidente da FUNCEF, Gilson Costa Santana, juntamente com outras entidades, no último dia 29 de outubro.
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O Presidente da ANIPA, Ivan Theisen, esteve em reunião com o presidente da FUNCEF Gilson Costa Santana no dia 29/10 em conjunto com presidentes de outras entidades representativas. Entre outros assuntos foi falado sobre a Aplicação da CNPC 30.
O Presidente da FUNCEF confirmou que a perspectiva de resultado para 2021, que estava ótima até fim do primeiro semestre/21, mudou muito. A queda na Bolsa de Valores afetou em cheio nossos investimentos em renda variável, principalmente a Vale, onde ainda estamos muito concentrados. O aumento da inflação e consequentemente do INPC dificultam muito que a FUNCEF consiga cumprir a meta atuarial em 2021. O que conta são os resultados em 31 de dezembro, então esse quadro atual pode ter mudanças.
Considerando a possibilidade de deficit em 2021, o presidente Gilson explicou que este é o melhor momento para a aplicação da CNPC 30, caso o conjunto de participantes e assistidos queira adotá-la. As regras da CNPC 30 determinam que todo o deficit existente até aquele momento tem que ser equacionado e o deficit acumulado até 2020 é bem pequeno. Então, caso queiramos fazer o alongamento de prazos, esta é a hora mais vantajosa. A decisão será nossa!
Análise da ANIPA: fechamos 2020 com deficit acumulado (já considerando os anos anteriores), inferior a R$ 200 milhões. Realmente um valor baixo, o menor dos últimos anos. O limite aceitável de deficit, acima do qual é obrigatório fazer equacionamento, está por volta de R$ 5 bilhões. A distância é grande, então a ANIPA avalia que, embora possivelmente haja deficit em 2021, não há probabilidade de novo equacionamento.
Diretoria de Comunicação
ANIPA